fevereiro 01, 2015

a revista

Este ano faço parte da associação de estudantes da minha faculdade e, no meu departamento, decidiram criar uma revista mensal para informar os alunos sobre os projetos e os acontecimentos mais importantes a decorrer ao longo dos meses na faculdade. Para além disso, a revista terá um valor simbólico para ajudar na angariação de fundos da AE. 
As coisas bem que podiam correr bem se o projeto fosse trabalhado em conjunto e com a colaboração de todos os elementos. Mas não é bem assim. A revista tem que sair esta semana e nem sequer está pronta. Já andei a trabalhar nisso durante as férias, estou a trabalhar nisso agora e estou seriamente irritada! 
As únicas notícias que já temos fui eu e a chefe do departamento que as procuramos, o molde da revista fui eu que o selecionei, e agora estamos as duas a formatar e a construir os textos de raiz. Mais ninguém se mexe, ninguém responde às publicações que coloquei no nosso grupo, mais ninguém faz nada. Estou chateada e aborrecida, porque acho que já somos todos suficientemente crescidos para assumir as responsabilidades sobre as coisas. 

Já disse à chefe do departamento que, se for para continuar assim, eu saio da AE. Já me bastam os trabalhos de grupo, farta de trabalhar para os outros estou eu!

3 comentários:

  1. Fiz parte de uma das revistas da minha academia durante três anos e, felizmente, isso não acontecia (aliás, eu era das poucas que ia à reuniões, porque os amigos do editor recebiam tudo por e-mail, e eu era a parva de ficava até às tantas na universidade a apanhar secas - e molhas no caminho para casa - para ter direito a fazer algumas coisa). Ainda assim, o pessoal trabalhava, porque apesar da revista ser gratuita, no final do ano tínhamos direito a pulseira para os dias todos do enterro da gata (a queima das fitas daqui) se fossemos cobrir o evento, e época especial de exames para todos.
    Na próxima reunião para saberem como andam os ganhos (que a essas todo o mundo aparece) é ameaçá-los que se querem guito, é trabalhar, que não há aqui sopeiras! ****

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